Há algumas semanas atrás foi combinado com nossos colegas de classe, de que o pessoal se reuniria numa espécie de agrupamento gay para desfrutarmos de uma lasagna, que pelo menos nos planos aparentava ser de um sabor agradável. Passadas algumas semanas o comprimisso ainda estava em ordem, e todos animados para poderem comer a tal lasagna, embora o local ainda não tivesse sido escolhido. Generosamente meu amigo Alcir, oferece seu rancho para o pessoal poder desfrutar dessa lasagna com um pouco de conforto, pois o rancho possuía uma boa infra-estrutura, e era capaz de residir durante algumas horas cerca de 10 pessoas. No entanto um imprevisto ocorreu, nosso amigo Alcir foi a um tipo de encontro entre jovens fanáticos religiosos, um grupo denominado Tijolinho. Esse grupo interessante iria fazer uma viajem a uma fazenda, situada a poucos minutos da cidade, na qual os participantes não poderiam revelar o que havia ocorrido durante o período na qual estariam acampados na tal fazenda. Creio que eles forcem a meninada a fazer promessas e juramentos, porque até Alcir não me contou maiores detalhes sobre o que havia acontecido, me deixando perplexo e recitando apenas uma frase: " Foi muito legal...".Com esse ar de suspense, a única coisa que concluí é de que não devia mais incomoda-lo com indagações desnecessárias, e fui logo ao assunto de quando seria remarcada a tal lasagna, que pareciar não ficar acertada nunca.Passado algum tempo, creio que 1 semana e alguns míseros dias, recebi a notícia de que a lasagna seria feita, no rancho do Alcir, e que seria no fim de semana seguinte. Como fui pego desprevinido, de calças curtas, resolvi que iria a tal lasagna, mas que só podeira pagar uma parcela do pagamento, que seria de R$5,00.Logo o final de semana chegou, e eu ainda não ligando muito para o compromisso de fim de semana, eu e Luiz Alfredo combinamos que saíriamos da minha casa para podermos ir ao encontro.Chegamos um pouco atrasado para o encontro, mas não tarde o suficiente para que não pudesse pegar um passeio de lancha e dar um mergulho na represa (que de fato era muito grande, e para a minha supresa, com a água bem limpa). Quando cheguei todos já haviam chegado, e por mais incrível que pareça , a primeira pessoa que encontrei foi Tony com sua região toráxica e pernas incrívelmente brancas, surgerindo que ele não recebia muita radiação solar naquelas partes(mais parecia um frango depenado do que uma pessoa),com seu charme irresistível ele veio me receber, e logo o anfitrião do encontro,Alcir. Logo comprimentei meus colegas e em seguida desci a rampa que dava acesso à parte do rancho que continha água represada. Comprimentei as garotas que estavam em uma espécie de quiosque coberto por um telhado rústico, mas muito bonito, entre elas havia uma garota que chamava atenção ( na verdade era a musculatura próxima às coxas, denominada glúteo, da mesma). Após nós termos nos banhado na represa resolvemos nos secar com ao sol, e então Tony veio com a proposta de nós ficarmos lá por um tempo para pegarmos um bronzeado (sendo que ele era tão branco que refletia boa parte dos raios de sol que o atingiam) .Passado alguns minutos as garotas nos chamaram para irmos subir e almoçar a tão desejada e cobiçada lasagna, embora não termos sentido o efeito do bronzeado proposto por TOny, eles viriam com força total alguns minutos depois. Subimos então a ígreme ladeira que dá acesso à casa de Alcir, resolvemos nos trocar para aproveitar o almoço com o máximo conforto.Após o almoço ter sido servido as pessoas se enfileiraram em questões de milésimos de segundos, e assim continuaram até que recebecem um mísero pedaço de lasagna, que por sinal estava realmente muito boa.Durante o almoço pouco foi falado, pois estavam todos muito ocupados e entretidos com seus pratos contendo lasagna, mas esse silêncio foi interrompido pelo brinde desnecessário e idiota de uma professora nossa que apareceu lá no almoço (provavelmente para beber um pouco e comer uma lasagna, E SEM PAGAR!), o discurso era sobre nós nos divertirmos naquele dia muito especial, e toda essa conversa clichê e genérica. Logo após o almoço estava programado de nós assistirmos um filme, durante o período na qual estaríamos inutilizados pela alta quantidade de alimento ingerido, para só depois prosseguirmos com as atividades esportivas. Não satisfeito com a alternativa achada pelo anfitrião para ocupar o tempo de inutilidade física, resolvi ficar sentado em frente à casa e relaxar um pouco. Foi quando comecei a sentir as queimaduras causadas a exposição demasiada longa e em um horário não muito recomendado, entre as 11:00 e 12:00,à luz solar, mas nada que comprometesse a minha diversão naquele dia. Os meninos começaram a ensinar golpes de caratê, Kung Fuck, e todas essas artes milenares, com exceção de alguns golpes que pareciam ser muito ineficazes. Logo me juntei a eles e fui ensinar um golpe a um amigo meu, pedi para que me atacasse como bem desejase, então fiz minha investida no momento que ele me atacou com um golpe um tanto estranho, pois quando fui pegá-lo para poder assim paralisa-lo, percebi que sua calça fora rasgada naquele exato momento. com um ato de desespero, tentando escapar do golpe e revidar com a técninca na qual prometi ensina-lo apliquei o golpe, mas para a minha infelicidade o golpe foi mal-sucedido e minha mão foi parar dentro do já existente buraco dentro da calça do pobre rapaz, que por um acaso não tinha levado uma segunda calça para emergências como essa.O resultado foi um buraco de proporções irreparáveis, e um barulho que ecoou pelos meus ouvidos como um lamento de arrependimento por ter tentando ensinar um golpe na qual eu não dominava completamente.No mesmo momento pedi desculpas, que foram respondidas com um sorriso torto de "Ok cara, acidentes acontecem...", eu logo percibi alguns instintos assasinos partindo dele, com um olhar de gangster italiano, uma mistura de 'vou te matar' e 'você sabe disso'.
Mas era somente um rasgado, creio que ele não irá carregar aquele rancor durante muito tempo, mas eu retornei a me desculpar e oferecer alguma calça que havia trazido como reservas, para emergências (mas não desse tipo), retrucando muito irado ainda, meu colega partiu em direção à represa para repensar o que faria comigo, embora eu duvidasse que fossemos brigar, fiquei alerta durante um certo tempo, até que todos foram nadar na represa, assim ele não teria uma chance de me pegar sozinho e cumprir o que seu olhar transmitia.Finalmente a noite estava caindo,e todos estavam indo embora, no final do cair da noite os únicos que ficaram foram eu, logicamente, e Luiz Alfredo, que dependia de mim para ir embora. Após o cair da noite fomos até a represa conversar um pouco, ficamos por lá cerca de 10 minutos, até que recebo a mensagem de que meus pais já se encontravam na casa do Alcir e estavam a minha espera, não querendo ser um incômodo, resolvi partir logo, entretanto meus pais se acomodaram e resolveram tomar uma cerveja com o pai de Alcir.Após alguns instantes eles resolveram ir embora, e então partimos para casa.
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